A investigadora do CECS, Andreia Durães, acaba de vencer o “Prémio Pina Manique. Do Iluminismo à Revolução Liberal 2019” com a tese de doutoramento “Casas de Cidade: processo de privatização e consumos de luxo nas camadas médias urbanas (Lisboa na segunda metade do século XVIII e inícios do século XIX)”.
Andreia Durães receberá formalmente o prémio de 2.500 euros, no dia 4 de dezembro, numa sessão múltipla, em que serão também entregues todos os outros Prémios da Academia Portuguesa da História. O “Prémio Pina Manique. Do Iluminismo à Revolução” é uma iniciativa da Academia Portuguesa da História e destina-se a trabalhos que visem um maior e melhor conhecimento da História de Portugal e da sua relação com uma Europa em mudança.
Maria de Lourdes de Pina Manique, uma das mecenas do prémio e quinta neta de Diogo Inácio de Pina Manique, refere que Andreia Durães “contribuiu de modo relevante para o conhecimento da época em que se enquadra o Prémio Pina Manique e para a sua partilha temporal”. “Pode orgulhar-se em ostentar tal distinção associada à sua Dissertação de Doutoramento, sobretudo na senda da procura da verdade histórica”, acrescenta a Professora Coordenadora Aposentada da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto.
A 4 de dezembro, Andreia Durães terá direito a uma pequena intervenção em que deverá defender os princípios subjacentes à sua abordagem, “bem interessantes no que respeita ao conceito de ‘camadas intermédias’ e à composição do património, das casas, dos modos de habitar e do consumo das mesmas”, nas palavras de Maria de Lourdes de Pina Manique.
A defesa da tese orientada por Isabel dos Guimarães Sá e Nuno Gonçalo Monteiro realizou-se no passado dia 18 de maio de 2018, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, onde Andreia Durães obteve a pontuação máxima da instituição por unanimidade do júri.