Desafios da liberdade de imprensa 200 anos depois da primeira lei portuguesa

No dia 27 de julho, pelas 16h00, terá lugar o Seminário Permanente de Políticas de Comunicação e Cultura dedicado aos 200 anos da liberdade de imprensa na lei portuguesa. Joaquim Fidalgo, investigador do CECS e do POLObs, é o convidado deste seminário.

A liberdade de imprensa é crucial para o exercício do jornalismo, mas é também um repto para todos os cidadãos. Num tempo em que o direito de publicar se expandiu muito para lá dos órgãos de comunicação social, as responsabilidades inerentes a esta liberdade não são um exclusivo dos jornalistas. Neste Seminário POLObs, procurar-se-á refletir sobre o caráter inovador que terá tido a lei de imprensa de 1821 e os novos desafios que se impõem à liberdade de publicar sem censura prévia num contexto de comunicação global.

No mês em que se assinalam os 200 anos da promulgação da primeira Lei de Imprensa portuguesa, propõe-se um debate sobre a relevância social desta lei, as novas formas de censura e a relação da liberdade de imprensa e de expressão com a cidadania.

Joaquim Fidalgo doutorou-se em Ciências da Comunicação (especialidade Jornalismo) em 2007, pela Universidade do Minho. Foi Professor Auxiliar no Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho. Ensinou nas áreas de Jornalismo e de Metodologias de Investigação.
Investiga as temáticas de identidade profissional dos jornalistas, Ética do Jornalismo, Novos Media e Regulação dos Media. Tem participado em projetos internacionais como MDM (Media for Democracy Monitor), INDIREG (Indicators for independence of audiovisual media services regulatory bodies e Independent Study on Indicators for Media Pluralism in the EU Member States). É membro da IAMCR, ECREA e Sopcom.

A sessão decorrerá online, via Zoom.

[Publicado: 22-07-2021]