Resumo
Numa era marcada pela construção de uma justiça cada vez mais digital e tecnológica para as crianças, o uso da monitorização eletrónica nos sistemas de justiça infantil é uma questão controversa. Este artigo examina os (não)futuros projetados da monitorização electrónica em Portugal, explorando as perspectivas de partes interessadas relevantes envolvidas no sistema de justiça infantil. Os nossos dados mostram que tanto as perspectivas opostas como as de apoio estão ancoradas em quatro eixos principais – educação, controlo, ambientes e condições, e estigma – que sustentam as percepções das partes interessadas sobre os diferentes desafios, princípios e objetivos que sustentam a justiça infantil.
Autoras
Maria João Leote, Rafaela Granja e Andreia Pimentel
Artigo
Sage Journal “Youth Justice”
Volume 24, Issue 3, Dezembro de 2024