A iniciativa “Verão com Ciência” tem como objetivo estimular o desenvolvimento de “Escolas de Verão” em Politécnicos e Universidades do país com iniciativas integradas de I&D e formação superior presenciais. Este apoio visa financiar bolsas e planos de formação para incentivar atividades presenciais de estudantes, docentes e investigadores, no âmbito do desenvolvimento de soluções inovadoras associadas ao Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), de resposta à pandemia de COVID-19, contribuindo através de uma qualificação superior dos estudantes.
Áfricas: mobilidade, violência, memória e criatividade
Áfricas pretende dinamizar um olhar multidisciplinar a partir das ciências sociais, humanas e artes para, sobre e do continente africano, e dar formação específica sobre este território. Os objetivos são o da capacitação dos estudantes para o pensamento crítico, e de estratégias, métodos, objetos e temas de investigação. Desenvolvem-se conhecimentos e competências que permitam a conceção e o prosseguimento de um projeto autónomo de investigação, permitindo que os candidatos adquiram aptidões de pesquisa, de análise, de interpretação e de crítica de fontes, nesta fase sobretudo provenientes de arquivos digitais e de recursos presentes na universidade e no centro de investigação.
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Escola de Verão em Comunicação e Cultura para o Desenvolvimento
A problematização das funções sociais da comunicação e da cultura num mundo pós-industrial constituirá terreno fértil para uma reflexão mais aprofundada sobre as práticas empreendidas em projetos de planeamento estratégico para o desenvolvimento. Podendo ser utilizadas a diversos níveis nestes contextos, a comunicação e a cultura são tidas em conta, a maior parte das vezes, mais pela sua natureza instrumental do que pela sua natureza transformadora face aos processos de intervenção e aos objetivos de mudança. O mesmo é dizer que os efeitos da persuasão são largamente mais explorados do que as virtudes da capacitação, quando se planeiam as funções sociais da comunicação e da cultura em projetos de desenvolvimento. Com efeito, tanto a Norte quanto a Sul, são privilegiadas grandes campanhas de comunicação e de programação cultural com objetivos persuasivos junto a comunidades tradicionais ou excluídas dos circuitos de comunicação e de poder, com vista à sua mudança comportamental, em detrimento da utilização de técnicas participativas capazes de envolver e de comprometer essas comunidades na construção do seu próprio futuro. Experiências e reflexões críticas sobre este tipo de intervenções serão partilhadas por vários dos formadores dos seminários desta Escola de Verão.