Laura Neiva é licenciada em Criminologia, pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto (2017), mestre em Crime, Diferença e Desigualdade, pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (2019), e Doutora em Sociologia também pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (2024).
De julho de 2018 a março de 2021 desenvolveu atividade de investigação, como investigadora júnior, no Projeto “Exchange” – Forensic Geneticists and the Transnational Exchange of DNA data in the EU: Engaging Science with Social Control, Citizenship and Democracy, financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (Contrato N.o [648608]), liderado por Helena Machado e sediado no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade do Minho, Braga, Portugal.
Em setembro (2020) publicou o livro “Big Data na investigação criminal: desafios e expectativas na União Europeia”, Editora Húmus (disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/67004).
De 2021 a 2024 desenvolveu a sua investigação de Doutoramento em Sociologia, intitulada “Expectativas de agentes policiais sobre Big Data no sistema de policiamento e investigação criminal em Portugal” no Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, no Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, tendo beneficiado de bolsa de Doutoramento (ref 2020.04764.BD), promovida pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, um concurso altamente competitivo, que visa apoiar os investigadores a desenvolver a sua pesquisa de Doutoramento.
Os seus interesses de investigação concentram-se nos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia, novas tecnologias de investigação criminal, Big Data, Estudos da Vigilância, policiamento e expectativas. Especificamente, explora tópicos em torno de expectativas e imaginários sobre Big Data na investigação criminal e policiamento, desigualdades sociais, criminalização, suspeição criminal e questões sociais, éticas e legais do uso de tecnologias na investigação criminal e policiamento, almejando compreender o modo como as expectativas em torno de Big Data podem ter impacto na aplicação da lei, na justiça criminal e nas agências policiais.