Esta sexta-feira, dia 30 de abril, o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade celebrou o seu vigésimo aniversário com a iniciativa “Encontro com Investigadores: diálogos sobre política científica”. O evento contou com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
Com o objetivo de estabelecer um diálogo entre o Ministro e os investigadores do CECS, Moisés de Lemos Martins, Teresa Ruão, Ece Canli e Tiago Vieira da Silva interpelaram Manuel Heitor sobre a precariedade dos empregos científicos, o futuro da figura do docente-investigador no Ensino Superior, as perspetivas de emprego para os atuais doutorandos, entre outros aspetos. Nesta sessão questionaram-se, ainda, as políticas científicas para Portugal nos próximos anos, o funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia e os recentes resultados do concurso a
Laboratório Associado.
Manuel Heitor ouviu as preocupações dos investigadores do CECS e incentivou a criação de um organismo informal de representação dos vários centros de investigação do país.
O “Encontro com Investigadores: diálogos sobre política científica” foi transmitido em direto no YouTube e na página do Facebook do CECS.
Prémio de Iniciação na Investigação Científica e programa “Verão com Ciência”
Durante o dia, Manuel Heitor participou em várias atividades organizadas pela Universidade do Minho, tendo duas destas o envolvimento de elementos do CECS.
Da parte da manhã, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior assistiu à apresentação dos projetos candidatos ao Prémio UMinho de Iniciação na Investigação Científica 2020, assim como à apresentação de posters com os resultados do trabalho desenvolvido pelos bolseiros do programa “Verão com Ciência”. “Áfricas: mobilidade, violência, memória e criatividade”, coordenado por João Sarmento, e “Escola de Verão em Comunicação e Cultura para o Desenvolvimento”, coordenado por Lurdes Macedo, foram os dois projetos desenvolvidos por investigadores do CECS.
Inauguração da exposição “O Silêncio da Terra: visualidades (pós)coloniais intercetadas pelo Arquivo Diamang”
Ao fim da tarde, Manuel Heitor participou ainda na inauguração da exposição “O Silêncio da Terra: visualidades (pós)coloniais intercetadas pelo Arquivo Diamang”, patente na Galeria do Paço e no Museu Nogueira da Silva.
Com esta exposição procura-se problematizar o arquivo fotográfico da Companhia de Diamantes de Angola, constituído com o objetivo explícito de documentar a missão civilizacional empreendida na Lunda, entre 1917 e 1974.
Ao fim da tarde, Manuel Heitor participou ainda na inauguração da exposição “O Silêncio da Terra: visualidades (pós)coloniais intercetadas pelo Arquivo Diamang”, patente na Galeria do Paço e no Museu Nogueira da Silva.
Com esta exposição procura-se problematizar o arquivo fotográfico da Companhia de Diamantes de Angola, constituído com o objetivo explícito de documentar a missão civilizacional empreendida na Lunda, entre 1917 e 1974.