Acaba de ser publicado o livro A pele da cidade, editado por Helena Pires e Zara Pinto-Coelho. Faz parte da coleção “Notas do Quotidiano”, sendo o 3º volume desta série.
De acordo com as editoras, nesta coletânea reune-se “um conjunto de micro-ensaios, escritos por investigadores e profissionais com proveniências disciplinares e institucionais diversas, que integram o acervo de textos originais produzidos no âmbito do projeto da Passeio.”
“A metáfora da pele da cidade encoraja a viver e a compreender o ambiente urbano de um modo mais pessoal e íntimo e pode ser uma forma de transformar os espaços em lugar com significado. Pensar a cidade e as suas superfícies através da metáfora de pele convida a (re)imaginar a nossa relação com a cidade, a estar atento à dimensão sinestésica do ambiente urbano, à apreciação das texturas, cores e padrões que compõem a pele da cidade e à sua mutação permanente. Como habitantes da cidade, estamos inevitavelmente em contacto com a sua pele. Podemos vivê-la, tocar-lhe, senti-la, mas, como as linhas de uma mão, também a podemos examinar, ler e interpretar”, acrescentam.