2019 foi, para o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), um ano exigente, preenchido por centenas de atividades de Intervenção, Investigação e Formação, e muito produtivo no que à Publicação diz respeito. Um dos momentos que pontuaram este ano foi a visita do painel de avaliação da FCT, no seguimento da qual o CECS viu revalidada a classificação de Excelente, tendo obtido a pontuação máxima em todos os parâmetros da avaliação.
Foi também em 2019, que se realizaram as VII Jornadas Doutorais em Comunicação e Estudos Culturais que, como já é habitual, procuram dar visibilidade e fortalecer o trabalho de investigação desenvolvido nos campos das Ciências da Comunicação e dos Estudos Culturais, assim como propiciar espaços de diálogo e de debate, possibilitar a troca de experiências e a avaliação crítica construtiva.
A Comunicação com e para a comunidade foi e é o foco estratégico do CECS, que dispõe de cinco plataformas de Intervenção: o Think Tank Communitas, os observatórios MILObs e POLObs e as plataformas culturais Passeio e Museu Virtual da Lusofonia.
Em consonância com o espírito de aproximação da universidade à comunidade que carateriza o Communitas, este think tank organizou debates sobre temáticas variadas como as questões de género, a internacionalização da cultura portuguesa, o associativismo, a economia da partilha, o populismo, entre várias outras temáticas.
No decurso do ano 2019, o Observatório sobre Média, Informação e Literacia (MILObs), produziu assiduamente o programa Ouvido Crítico, na Antena 1. O programa abordou diversos temas e levou a estúdio alguns convidados. Em 2019, o MILObs organizou também uma visita guiada à exposição COMUNICAR.
O Observatório de Políticas de Comunicação e Cultura (POLObs), que monitoriza as principais ações que, em Portugal, mobilizam o campo da comunicação e da cultura, recebeu, em 2019, vários investigadores estrangeiros e organizou seminários dedicados à discussão sobre o jornalismo, as políticas e economia culturais, e desenvolveu projetos de investigação e intervenção no âmbito das políticas culturais.
Por sua vez, o Museu Virtual da Lusofonia organizou diversas atividades relacionadas com o mundo lusófono e direcionadas aos alunos do secundário, assim como sessões de visionamento de documentários seguidas de debate. A equipa desta plataforma cultural do CECS esteve também envolvida na organização do V Congresso Internacional sobre Culturas – Que cultura(s) para o século XXI? e do Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI.
Em 2019, a Passeio, plataforma de arte e cultura urbana do CECS, desenvolveu um conjunto de micro-ensaios de natureza multimodal, incidindo em temas do quotidiano, registados em fotografia e som. Neste período, a Passeio viu também a sua equipa expandir-se substancialmente.
No que diz respeito à Investigação, é de destacar a contratação de sete investigadores doutorados ao abrigo do Decreto-Lei nº 57/2016 e a aprovação de três candidaturas no âmbito do concurso de estímulo ao emprego científico individual. Em 2019, foi criado o Seminário Permanente de Estudos Pós-Coloniais, tendo sido dada continuidade aos trabalhos dos restantes Seminários Permanentes. Estiveram, também, em execução cinco projetos de investigação com financiamento internacional e nacional em temas como a Genética Forense; a Saúde e o envelhecimento; as memórias, identidades e relações interculturais entre Portugal e Moçambique; assim como as memórias-audio e as festividades.
O ano de 2019 foi também importante no que diz respeito à organização e participação em congressos. A equipa do CECS esteve envolvida na organização do V Congresso Internacional sobre Culturas – Que cultura(s) para o século XXI?, do Seminário Internacional Memória, diversidade e identidades: desafios às relações interculturais no século XXI, do V Congresso Literacia, Media e Cidadania, assim como houve uma forte presença de investigadores CECS no XI Congresso da Sopcom. 2019 ficou também marcado pela assinatura do protocolo de entendimento relativo à organização da 8ª Conferência Europeia de Comunicação da ECREA, que decorrerá em Braga em 2020.
No domínio da Publicação, o CECS editou três volumes da revista Comunicação e Sociedade dedicados aos temas “Comunicação intercultural e mediação nas sociedades contemporâneas“, “Tempo e média” e “Resgatar a participação”. Esta revista do CECS comemorou, em 2019, os seus 20 anos com o lançamento de um novo site e a entrada da revista para a plataforma OpenEdition. Foram também publicados dois números da Revista Lusófona de Estudos Culturais, um sobre “Cinema, migrações e diversidade cultural” e outro sobre “Ressignificações da festa e identidades comunitárias”. O ano de 2019 ficou também marcado pelo número de livros publicados: uma dezena de publicações, entre as quais quatro livros de atas de congressos organizados pela equipa do CECS.
Em 2019, realizaram-se cerca de duas dezenas de provas de doutoramento associadas à equipa de investigadores do CECS, mantendo-se os programas doutorais em Ciências da Comunicação, Estudos Culturais e Estudos da Comunicação: Tecnologia, Cultura e Sociedade. Uma das novidades do ano no que diz respeito à Formação foi a criação da rubrica InOutScience. Neste novo espaço de partilha do conhecimento, os investigadores convidados comentam notícias da atualidade e da área em que são especialistas.