Realizou-se, no dia 3 de dezembro, pelas 15h00, na Sala de Atos do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, a palestra “Sentido del ocio al envejecer”. Manuel Cuenca Cabeza é o orador convidado.
O investigador reflectiu sobre a importância do ócio nos processos de envelhecimento e sobre os contributos que os Estudos do Ócio podem dar para repensar os usos do tempo e para promover melhores formas de viver as últimas fases da vida. “Ócio” não significa não fazer nada, remetendo ao invés para experiências que possam ser satisfatórias para diferentes pessoas, como a contemplação da natureza, a música, a dança, a poesia ou a meditação. Manuel Cuenca defendeu a ideia de “ócio valioso,” referindo-se nesse sentido a atividades que dão prazer, que motivam e que aumentam o desejo de viver.
Dadas as transformações demográficas em curso em muitas sociedades, Anabela Carvalho, investigadora do CECS e organizadora do encontro, considera que “os Estudos do Ócio podem contribuir positivamente para as políticas sobre ‘envelhecimento activo’” e que esta palestra “mostrou como actividades de lazer podem estimular a criatividade e o auto-desenvolvimento, e conferir sentido à vida individual e colectiva.”