Este projeto centrou-se numa interrogação fundamental: por que é que determinados indivíduos surgem associados à prática da invenção, independentemente dos obstáculos que acompanham este processo – da concepção à realização de protótipos, da necessidade de patentes às dificuldades de comercialização, para já não falarmos nas arbitrariedades do mercado – e sabendo-se que apenas muito poucas das invenções são bem-sucedidas. Como é conhecido, a representação social dominante do inventor não promove a sua imagem, seja em termos económicos, sociais ou de prestígio. Para percebermos a realidade da invenção independente em Portugal, tomámos como objeto de análise um grupo de inventores, seleccionado a partir de dados fornecidos pela Associação Portuguesa de Criatividade, organismo parceiro do referido projecto, assim como a Associação Empresarial de Portugal.
A equipa era constituída pela Investigadora Responsável, Maria Carolina Valente de Pinho Leite, e restantes investigadores, Maria Gabriela Martins de Nóbrega Moita, Mário João de Sá e Melo de Castro Marques, Silvana Ferreira da Silva Mota Ribeiro, Stéphane Laurent, Fátima Morais e Augusto Maria da Conceição Joaquim (Bolseiro).
Financiamento: FCT – referência 39097/SOC/2001
Período de execução: 2001 – 2003