Teresa Dias & Emília Araújo (Eds.)
2014 | Braga: CECS
ISBN:978-989-8600-30-1
A temática da emigração tem recebido considerável atenção, nas últimas décadas, por parte de investigadores das ciências sociais (Baganha, 1994; Gonçalves e Gonçalves, 1991; Leandro, 2004; Monteiro, 1994; Peixoto, 2004, 2007; Pires, 2003; Ribeiro, 1986; Rocha-Trindade, 1976, 1982, 1985, 1993; Wall, 1984, entre outros). Tal atenção explica-se pelo facto de a mobilidade e a deslocação das populações se terem constituído como assuntos de importância maior, quando se trata de planeamento da sociedade e da definição de políticas públicas. As migrações e as mobilidades mudam de forma ao longo do tempo, adquirindo constantemente outros contornos. Definem-se por outros pressupostos, confrontam-se com outros dilemas e constrangimentos. Não obstante, trata-se inegavelmente de um fenómeno que implica populações, políticas e processos de desenvolvimento, assim como contextos culturais, interesses e motivações individuais. Implica, também, questões de identidade individual e nacional.