Helena Pires, Zara Pinto-Coelho (Eds.)
2024 | Universidade do Minho. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS)
ISBN:978-989-33-6249-5
“No discurso da arquitetura é comum distinguir-se duas dimensões no conceito de pele da cidade. Uma primeira compreensão que abrange as superfícies exteriores físicas, verticais (como fachadas, paredes), horizontais (calçadas, caminhos…) e construções mais efémeras como estátuas ou portões. E outra em que a pele é entendida como superfície representacional, que gere interações sociais e expressões de identidade, é parte da expressão cultural e pode representar um conjunto de valores e crenças (Plowright, 2018, pp. 3-4). (…)
Cada cidade tem a sua pele singular, que não apenas modela a aparência visual, como também integra a história, as histórias, os encontros e a forma como as pessoas imaginam, habitam e interagem com os espaços urbanos. (…)
Nesta coletânea reunimos um conjunto de micro-ensaios, escritos por investigadores e profissionais com proveniências disciplinares e institucionais diversas, que integram o acervo de textos originais produzidos no âmbito do projeto da Passeio.”
(Excerto da Introdução de A pele da cidade )