Editors: Madalena Oliveira, Tiziano Bonini & Grazyna Stachyra
Vol.1 2016 | Invited Editors: Manuel Ferández Sande & Ignacio Gallego PérezRevista com o patrocínio institucional do CECS.
ISSN:2183-8798
Após o boom das rádios piratas na década de 1980, que gerou um novo impulso à produção de rádio, expandindo-a para contextos locais e lançando o conceito de média comunitários, uma nova onda de discurso público surgiu anunciando a morte da rádio. O sonho aparentemente insustentável da radiodifusão local em escassos mercados publicitários condenou a rádio a um lugar menor no fervoroso campo de estudos da mediáticos sobre a era eletrónica. Reconhecido como um meio fundamental em regiões subdesenvolvidas do globo, onde o acesso aos média digital ainda é limitado, a rádio às vezes é considerada um meio do terceiro mundo. Devido à sua simplicidade tecnológica e caráter móvel, a rádio, na sua forma tradicional e hertziana, continua a ser o único meio capaz de atravessar as barreiras físicas de lugares isolados, o único meio capaz de conectar comunidades remotas ao ambiente global da informação. De certa forma, foi essa natureza generosa que fez da rádio um setor que não podia ser totalmente ignorado no cenário mediático e na arena académica. Mas o nível de produção científica ainda era decepcionante, tanto em termos de diversidade temática quanto em termos de relevância e impacto sociocultural.